Muitas pessoas fazem questão de manter investimentos em renda fixa na carteira. Afinal, eles normalmente oferecem uma segurança maior quando comparados com a renda variável.
Entretanto mesmo os títulos desse tipo podem envolver oscilações na rentabilidade. É nessa hora que alguns investidores começam a se preocupar, acreditando que estão tendo prejuízo.
Quer entender por que investimentos em renda fixa têm oscilado tanto? Então continue a leitura!
O que são investimentos de renda fixa?
Antes de falarmos sobre a oscilação na rentabilidade, é importante relembrarmos o que são investimentos de renda fixa. Resumindo, nesse tipo de investimento, você sabe qual será a lógica de rentabilidade.
Ela pode ser prefixada e já se apresentar na forma de porcentagem. Um exemplo seria um título com taxa de juros anual de 3%. Outros investimentos são pós-fixados e estão atrelados a índices variáveis. É o caso do Tesouro Selic, cujo rendimento é de 100% da taxa Selic.
Há, ainda, títulos híbridos, que têm as duas formas de rentabilidade juntas. Em qualquer um deles, investir em renda fixa oferece a noção de quanto ou como será o resultado. O cenário é diferente do que ocorre na renda variável, em que não podemos prever quanto um investimento renderá.
Por que investimentos de renda fixa oscilam?
Já que os investimentos em renda fixa oferecem uma previsão da rentabilidade, por que eles sofrem oscilação? Muitas pessoas têm se perguntado isso depois de verem notícias falando sobre o rendimento negativo nos títulos do Tesouro, por exemplo — ou vivenciarem a volatilidade na própria carteira.
Para entender, precisamos ter em mente o funcionamento dos títulos do Tesouro Nacional. Quando vende um título, o Governo se compromete a pagar ao investidor determinada rentabilidade. Mas existe uma condição: que o investidor só faça o resgate no dia do vencimento.
Ou seja, se a pessoa ficar com o título até a data combinada, a taxa prometida é paga. E o que acontece se você quiser resgatar antes? Aí poderá existir o efeito das oscilações.
Veja por que elas acontecem:
Marcação a mercado
Vamos supor que seu Título Público Federal vencerá daqui a dois anos. Existe a possibilidade de resgatá-lo agora pela liquidez diária. Contudo, é preciso aceitar o que o mercado está disposto a pagar.
Em alguns casos, significa receber um rendimento semelhante àquele combinado com o Tesouro Nacional. Em outros, você pode ter prejuízo. O nome dessa dinâmica é a marcação a mercado. Por isso, quando você consulta a rentabilidade negativa, significa o quanto o título vale naquele dia.
O impacto da taxa Selic
Além da marcação a mercado, as mudanças na taxa Selic também influenciam sua rentabilidade na renda fixa. Os juros têm sido reduzidos e alcançaram a mínima histórica de 2% em agosto de 2020.
Quem tem títulos pós-fixados atrelados a essa taxa certamente sentiu a diferença no rendimento. Mas outros títulos de renda fixa também podem ter sofrido recuos.
Vale, ainda, destacar que essa movimentação também se aplica a diversos outros títulos de renda fixa. Por isso, se você tem títulos de renda fixa na carteira, é preciso atenção.
O que fazer com essa oscilação?
Quando se fala em oscilações no investimento em renda fixa, é importante lembrar que a remuneração será exatamente a contratada se você mantiver o título até o vencimento. Assim, as aplicações continuam oferecendo previsibilidade nos ganhos.
Contudo, se você está buscando por melhores rentabilidades em um cenário de juros mais baixos, vale a pena conhecer as oportunidades disponíveis também na renda variável. A depender do seu perfil de investidor, essa pode ser uma opção interessante para equilibrar sua carteira e aumentar suas possibilidades de ganhos.
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Conteúdo elaborado pela equipe Target Invest.