Quem monta uma carteira de investimentos precisa pensar em formas de se proteger de diversos riscos. E não são somente os riscos internos que entram nessa conta: o mercado externo também pode influenciar seus investimentos.
Ainda que você não possua investimentos internacionais, uma economia globalizada e de cooperação entre países também compartilha riscos. Logo, entender como o mercado externo influencia seus resultados e decisões financeiras traz mais segurança para seus investimentos.
Quer aprender mais sobre o risco de mercado externo e como ele pode influenciar seus resultados? Então acompanhe este conteúdo sobre o assunto!
O que é risco de mercado externo?
O risco de mercado diz respeito às oscilações próprias da economia e do mercado financeiro em relação a títulos e ativos. Esse risco é bastante abrangente e envolve questões como oferta e demanda, taxa de juros, inflação, confiança de investidores, entre outras.
Como o próprio nome adianta, o risco de mercado externo trata desses pontos em relação a outros países. É possível citar situações como variações no mercado de países com uma economia relevante mundialmente, demanda internacional de commodities, oscilações na taxa de câmbio etc.
Quais os impactos das oscilações do mercado externo nos investimentos?
Você viu que o risco de mercado externo diz respeito às oscilações econômicas no mercado financeiro mundial. Isso influencia os investimentos, pois a economia está interligada entre países e é possível investir neles ou ter investidores estrangeiros no Brasil.
Quando a taxa de juros dos Estados Unidos sobe, por exemplo, a tendência do mercado é investir em títulos de renda fixa daquele país. Nesse cenário, os investidores estrangeiros levam seu capital para os EUA, diminuindo a oferta de dólar em nosso país e podendo levar à queda da bolsa de valores.
Outras questões também podem ser relevantes em todo o mundo. As guerras e conflitos entre países é uma situação que serve como exemplo. Quando isso ocorre, pode haver diminuição de oferta de produtos e serviços, além de bloqueios e embargos com reflexos mundiais.
Quais as principais formas de se proteger das oscilações do mercado?
Como você percebeu, as oscilações do mercado externo são um fator a ser considerado ao montar sua carteira de investimentos. Para ter mais segurança é possível buscar formas de se proteger dessas oscilações.
Mas é preciso ficar atento: sua carteira não ficará imune às oscilações, tendo em vista que elas são incontroláveis pelos investidores. A ideia da proteção é encontrar maneiras de compensar movimentos de baixa e evitar grandes prejuízos em situações inesperadas.
Para tanto, a primeira dica é focar na diversificação. Você não deve ficar atrelado a apenas uma variável, mercado ou ativo. Diversificar significa se expor a diferentes riscos. Assim, se um deles se concretizar, outros ativos e títulos poderão compensar esse movimento de baixa.
Na diversificação, você precisa ter a clareza de escolher investimentos descorrelacionados. Isso porque investimentos diferentes podem estar expostos ao mesmo risco externo — como ações de empresas do mesmo setor. Então é precioso buscar ativos expostos a condições distintas.
Já quem se expõe às variações cambiais ou de determinadas commodities, pode ter interesse em se proteger fazendo hedge no mercado futuro. Essa estratégia é mais avançada, mas pode trazer benefícios contra desvalorizações de determinados ativos.
Conseguiu entender o que é o risco de mercado externo e como ele pode influenciar seus resultados? Como você viu, o investidor pode se proteger dessas oscilações. Por isso, sempre considere esse fator ao planejar seus investimentos.
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