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O primeiro mês de 2023 foi bastante movimentado, tanto na esfera financeira e econômica como no âmbito político. Essas questões incluíram desde a invasão a Brasília e a queda de uma das maiores varejistas brasileiras até quadros de demissões em massa.
Na prática, esses acontecimentos podem afetar o mercado nacional e o mercado internacional, impactando também a sua estratégia de investimento. Por isso, vale a pena conhecer o cenário para tomar decisões mais informadas.
Para ajudá-lo, nós, da Target Invest, preparamos este boletim com as informações mais relevantes sobre o mercado financeiro que você deve conferir.
Acompanhe!
Indicadores financeiros
Com o consolidado dos indicadores de janeiro, é possível observar como os mercados nacional e internacional se comportaram no primeiro mês do ano. Entre os destaques, estão o crescimento da bolsa brasileira, a queda do dólar e a recuperação parcial do S&P 500.
Veja os resultados dos principais índices em janeiro:
Destaques do mês de janeiro
Além do desempenho dos principais indicadores do mercado, janeiro foi marcado por diversos eventos na economia e na política. Para entender o que aconteceu ao longo do mês, nos baseamos nas informações obtidas nos resumos da semana publicados pela XP Investimentos.
A seguir, veja quais foram os principais destaques de janeiro!
Invasores dos Três Poderes depredam o Congresso Nacional e o STF
Em 8 de janeiro, uma manifestação em Brasília se transformou no palco de uma invasão dos Três Poderes. Os invasores quebraram vidraças, destruíram móveis e danificaram obras de arte na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Superior Tribunal Federal (STF). Por causa disso, foi decretada intervenção federal no Distrito Federal.
No dia seguinte, mais de 1.200 pessoas foram presas por participação nos atos de vandalismo. Além disso, o governador reeleito, Ibaneis Rocha (MDB), foi afastado do cargo por 90 dias por suspeitas de omissão quanto à segurança em Brasília durante as invasões.
Lojas Americanas entram em recuperação judicial com dívida de R$ 40 bilhões
Na segunda semana de janeiro, as Lojas Americanas divulgaram um fato relevante para o mercado, apontando inconsistências contábeis nos resultados divulgados.
Inicialmente, a avaliação do impacto era de R$ 20 bilhões. Posteriormente, o cálculo da dívida — causada pelo chamado “risco sacado” — superou R$ 40 bilhões. Diante dessa situação, as Lojas Americanas entraram em um processo de recuperação judicial e o empreendimento terá um mês para apresentar um plano de pagamento aos credores.
Devido ao regime especial de administração, as ações AMER3 foram retiradas dos índices da B3, incluindo o Ibovespa. Além disso, os papéis da empresa acumularam uma perda de mais de 80% em janeiro.
Fórum Econômico Mundial realiza primeira reunião após início da guerra na Ucrânia
Entre 16 e 20 de janeiro, o Fórum Econômico Mundial realizou o tradicional encontro anual em Davos, na Suíça. Essa foi a primeira reunião dos líderes de estado, empresários e demais representantes desde o começo da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Com o tema “Cooperação em um Mundo Fragmentado”, a reunião foi palco de debates sobre as questões econômicas mundiais e possíveis soluções que podem ser adotadas.
Google, Microsoft, Amazon e Meta promovem demissões em massa
O mercado global de tecnologia viu em janeiro a ocorrência de demissões em massa realizadas por diversas empresas proeminentes no mercado. O Google, por exemplo, demitiu 12 mil trabalhadores de sua força de trabalho mundial.
Já a Amazon anunciou o maior layoff da sua história, prevendo o corte de 18 mil colaboradores. A Microsoft anunciou a demissão de 10 mil funcionários até março, enquanto a Netflix dispensou 150 funcionários.
Das empresas que formam a sigla FAANG (Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google), apenas a Apple não apresentou planos de demissão em massa. A Meta, que controla o Facebook, já tinha demitido 11 mil colaboradores em novembro de 2022 e poderá fazer novos cortes em 2023.
Bolsa brasileira termina o mês com alta de 3,37% e dólar cai 3,88%
No último pregão de janeiro, ocorrido no dia 31, a bolsa brasileira fechou aos 113.430,54 pontos. Esse resultado indica um avanço de 3,37% em relação ao fechamento de dezembro. Além disso, a performance destoa do primeiro pregão do ano, quando o Ibovespa sofreu uma queda de 3,06%.
Já o dólar caminhou na direção oposta do mercado acionário brasileiro e recuou 3,88%. A moeda norte-americana fechou o mês cotada a R$ 5,0732, no menor nível desde novembro de 2022.
As expectativas para fevereiro
Após conhecer os destaques de janeiro, vale a pena saber o que é possível esperar para fevereiro. Dependendo dos impactos das expectativas, você poderá aproveitar oportunidades ou buscar formas de proteger o seu patrimônio.
Na sequência, veja o que esperar para fevereiro no mercado financeiro!
Copom e Fed divulgam decisões sobre as taxas de juros do Brasil e Estados Unidos
Em 1º de fevereiro, tanto o Comitê de Política Monetária (Copom) quanto o Federal Reserve (Fed) concluíram o primeiro encontro do ano para discutir as taxas de juros dos países. No caso do Copom, ficou definido que a Selic se manteria em 13,75%.
Enquanto isso, o Fed anunciou um aumento na taxa de juros americana de 0,25 ponto percentual. Assim, o intervalo dos juros nos EUA ficou de 4,50% a 4,75% ao ano.
Repercussões do caso das Lojas Americanas
Após a recuperação judicial das Lojas Americanas ter sido aceita em janeiro, é possível esperar novas repercussões do caso ao longo de fevereiro e dos meses seguintes. Entre os pontos, estão ações movidas por credores que desejam bloquear parte dos recursos da empresa.
Também poderão ocorrer atos focados na reestruturação da empresa, inclusive com demissões. Na prática, o desenrolar dessa situação pode afetar as ações do setor de varejo e o mercado financeiro, de modo amplo.
Retorno do recesso do Congresso Nacional
Outro ponto que pode influenciar o comportamento geral do mercado é o retorno das atividades do Congresso Nacional, que estava de recesso desde o final do ano passado. Com a volta das atividades, iniciará uma nova legislatura, com a posse de novos deputados e senadores.
Dessa forma, o ano na política começará oficialmente, dando início ou continuidade a discussões importantes, como projetos de lei e reformas estruturais.
Acompanhamento da economia mundial
Após a primeira decisão do Fed no ano, é possível esperar que fevereiro esteja ligado à observação dos efeitos desse movimento na economia dos Estados Unidos e do mundo, de modo geral. Afinal, a elevação da taxa de juros pode frear mais intensamente o mercado econômico americano.
Ao mesmo tempo, a reabertura da China em continuidade à transição da política de covid-19 pode fomentar o aumento da demanda por commodities, como o petróleo e o minério de ferro.
Com este boletim, foi possível conhecer os destaques econômicos, políticos e financeiros de janeiro no Brasil e no mundo. Além disso, você conferiu as perspectivas para fevereiro e pode usar todas essas informações para fazer escolhas embasadas.
Quer entender melhor as alternativas disponíveis no mercado financeiro? Fale com os assessores da Target Invest!