Fundos de Investimento
O mês de setembro, novamente, foi marcado pela alta expressiva da bolsa e fechamento das curvas de juros no país. As categorias Ações e Multimercado conseguiram absorver esse movimento e foram destaque na indústria de fundos.
Nos últimos meses, exaltamos as perspectivas positivas em relação ao mercado de renda variável no Brasil, baseado em alguns pilares fundamentais, como: recuperação econômica, trazendo crescimento das empresas; incremento da alocação de fundos de pensão na classe, que traz fluxo ao mercado; perspectivas positivas em relação às eleições de 2018, na qual qual o mercado atribui maior probabilidade de vitória a algum candidato reformista; agenda de privatizações; cenário externo favorável, entre outros aspectos. Com aqueda das taxas de juros e suas perspectivas de manutenção em níveis próximos de 7% a.a., o racional do aumento da alocação em renda variável e torna ainda mais evidente. (O Relatório de Alocação Macro aumentou sua recomendação para classe de ativos nesse mês).
Com a alta do Ibovespa, os fundos de Ações e as categoria Multimercado relacionadas à essa classe foram os principais ganhadores no mês de setembro. Os fundos de renda variável, de forma geral, apresentaram rentabilidades entre 3% e 5%no período, com destaque para os fundos de Ações Valor/Crescimento, com +4,96 %,acumulando 27 ,40 % no ano .
Já entre os Multimercados, a classe Macro foi o grande destaque, com rentabilidade de 350 % no período, acumulando 157% do CDI no ano. Além dos ganhos nos mercados de juros, posição que vem sendo diminuída em diversos portfólios, notamos que tais gestores aumentaram sua exposição ao mercado de renda variável, que contribuiu significativamente com a performance positiva muitos deles. A categoria Long Short Direcional, devido sua natureza de alocação direcional em ações, também segue sendo destaque, apresentando rentabilidade de 314 %do CDI no mês e permanecendo como a classe Multimercado performática no ano (174 %do CDI).
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