Entre as alternativas de renda fixa, o crédito privado tem se tornado cada vez mais popular. Entretanto, com a inflação em alta, alguns investidores podem ter dúvidas sobre se ele é viável para proteger o capital do aumento dos preços.
Afinal, nessa situação, o poder de compra pode ser reduzido, dependendo de onde o recurso está alocado. Por isso, é importante entender como os investimentos se comportam diante da inflação.
Você não sabe se vale a pena investir em crédito privado com a inflação em alta? Então continue a leitura e descubra a resposta!
O que são e como funcionam os títulos de crédito privado?
Os títulos de crédito privado são emitidos por securitizadoras e empresas. Eles funcionam como um empréstimo cujo capital recolhido é direcionado para o financiamento das atividades de seus emissores.
Em troca, os investidores recebem juros, gerando a rentabilidade — que pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. Além disso, há um prazo de vencimento, que é a data determinada para o resgate do capital. Essas condições variam conforme a alternativa.
Os títulos de crédito privado não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Essa entidade sem fins lucrativos protege os investidores que alocam seu dinheiro em aplicações das instituições associadas.
Por essa razão, o risco de crédito desse tipo de investimento é maior. Em contrapartida, o potencial de retorno também pode ser mais elevado.
Quais são os títulos de crédito privado existentes no mercado?
Agora que você já sabe o que são e como funcionam os títulos de crédito privado, é o momento de conhecer algumas alternativas. Entre os títulos de crédito privado mais conhecidos estão:
- certificado de recebíveis do agronegócio (CRA);
- certificado de recebíveis imobiliários (CRI);
- debêntures.
Quais são os efeitos da inflação alta nesse tipo de investimento?
Como você viu, existem diversos títulos de crédito disponíveis no mercado. Então é preciso entender quais são os efeitos da inflação alta sobre eles. Na prática, isso dependerá da aplicação e da rentabilidade apresentada.
Nos títulos híbridos, é comum que eles sejam atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — o índice oficial da inflação — somado a uma taxa prefixada. Nesses casos, o retorno será superior à inflação, protegendo o poder de compra do capital investido.
Portanto, os efeitos da inflação alta não afetam esse tipo de investimento. Contudo, nos títulos prefixados ou pós-fixados, os resultados podem ser distintos, a depender dos juros propostos ou do desempenho da Selic. Assim, é preciso avaliar as possibilidades para fazer escolhas mais acertadas.
Vale a pena investir em crédito privado com a inflação em alta?
Sabendo qual é o efeito da inflação alta nos títulos de crédito privado, chegou a vez de saber se vale a pena investir nessas alternativas diante do cenário de aumento inflacionário no país. A verdade é que, independentemente da inflação, é preciso considerar outros fatores antes de investir.
O primeiro é o perfil de investidor que reflete o seu grau de tolerância aos riscos. Além disso, é preciso ponderar os objetivos financeiros que se deseja conquistar ao investir o dinheiro.
Se a intenção é proteger o capital do aumento dos preços, os títulos de créditos atrelados à inflação costumam ser adequados. Entretanto, como essas alternativas apresentam mais riscos que os títulos públicos, por exemplo, podem gerar incômodo em investidores mais conservadores.
Neste artigo, você entendeu que crédito privado é uma modalidade que pode proteger o seu dinheiro da alta da inflação. Agora você tem uma base de informações relevantes para considerar ao tomar suas próximas decisões de investimento.
Quer saber onde investir 500 mil reais? Conheça 4 alternativas que podem se encaixar na sua estratégia!
Este conteúdo ajudou você? Entre em contato conosco e deixe sua opinião.
Conteúdo elaborado pela equipe Target Invest.
