Entender o atual contexto econômico do país é fundamental para quem deseja começar a investir ou já tem uma carteira de investimentos montada. Nesse sentido, é pertinente conhecer o que é a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Afinal, ela está entre os principais indicadores da economia brasileira. Ademais, as suas variações afetam o mercado local como um todo — inclusive os investimentos, sejam eles de renda fixa ou de renda variável.
A seguir, entenda mais sobre o tema e saiba o que fazer quando o IPCA está em alta ao conferir 4 dicas para se proteger da inflação. Não perca!
O que é a inflação (IPCA) e o que ela significa?
Se você acompanha o mercado nacional, já deve ter percebido que os preços costumam ficar mais elevados com o passar dos anos. Isso acontece por conta da inflação, que corresponde ao aumento generalizado dos preços de bens e serviços.
No Brasil, como visto, a inflação é medida pelo IPCA. O órgão responsável pela divulgação do índice é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para tanto, ele considera a evolução dos preços de uma cesta de produtos e serviços essenciais para a população.
Seu resultado é divulgado todos os meses, mostrando o avanço ou retração da inflação no período. A depender das suas variações, os investimentos de renda fixa podem se tornar menos ou mais atraentes — impactando também a renda variável.
Afinal, a rentabilidade real de um investimento envolve subtrair, do rendimento bruto, a inflação do período. Assim, quanto maior a inflação, menor tende a ser a rentabilidade líquida da carteira.
Como se proteger da inflação com 4 dicas?
Agora que você sabe o que é inflação e entende que ela pode impactar os seus investimentos, é válido conferir como se proteger dela. Veja 4 dicas nesse sentido!
1. Considere-a ao escolher um investimento
Ao montar uma carteira de investimentos, é importante também considerar a inflação. No caso de aplicações de renda fixa, você poderá escolher títulos públicos ou privados com rentabilidade híbrida, que estejam atrelados ao IPCA e mais um percentual específico.
Já na renda variável, a falta de previsibilidade impossibilita traçar garantias quanto ao retorno. No entanto, você pode usar o IPCA como referência para analisar o potencial de rentabilidade de um investimento e, assim, decidir se deve mantê-lo ou não na carteira.
2. Diversifique a sua carteira
A diversificação também pode ser uma boa forma de se proteger da inflação. Isso porque, ao ter investimentos submetidos a diferentes níveis de risco e rentabilidade, eventuais prejuízos causados pelos avanços da inflação em algum investimento poderão ser compensados com os ganhos em outros.
3. Avalie dolarizar os seus investimentos
Outra estratégia capaz de proteger o seu portfólio contra os efeitos da inflação é a dolarização. O motivo é que se expor ao dólar diminui o risco do mercado nacional — inclusive em relação ao cenário inflacionário do país. Além disso, o dólar é uma moeda mais estável que o real.
4. Tenha cuidado com investimentos atrelados aos juros
Quando se fala em cenários de alta inflação, investimentos atrelados aos juros podem chamar atenção. Isso acontece porque o Bacen (Banco Central) costuma elevar a Selic para controlar a economia.
No entanto, lembre-se de que uma Selic alta pode ser sinal de uma inflação maior ainda. Por isso, vale a pena avaliar as alternativas com cautela para fazer a melhor escolha para o seu portfólio.
Após conhecer 4 dicas para se proteger da alta do IPCA, o índice da inflação, você poderá montar ou remanejar sua carteira de forma estratégica. Porém, não deixe de também considerar o seu perfil de investidor e objetivos antes de tomar decisões.
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Conteúdo elaborado pela equipe Target Invest.