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Brasil – Base recua em reforma da Previdência, centrais sindicais discutem nova greve geral.

Base fala em aprovar apenas idade mínima – Segundo o Estadão, lideranças dos partidos avaliam votar um projeto de reforma da Previdência mais enxuto, que com o cenário político instável teria mais chance de ser aprovado. Assim o próximo presidente seria responsável por aprovar os pontos restantes. Nas conversas, os parlamentares já discutem aprovar apenas o aumento da idade mínima para a aposentadoria, considerado um dos pilares da proposta. No Congresso, há também uma avaliação de que a opção da minirreforma “não é tão ruim”, porque os efeitos da PEC já eram muito graduais, e o pente-fino que vem sendo feito nos pagamentos do auxílio-doença já dá, no curto prazo, uma contribuição maior para o caixa. De acordo com especialistas, essa é a principal mudança da reforma da Previdência. Sozinha, gera uma economia de 46% nos gastos previdenciários, segundo cálculos de Paulo Tafner.

 Centrais sindicais marcam nova greve geral – As principais centrais sindicais do país, se mobilizam para realizar uma nova greve geral no país entre os dias 26 e 30 de junho. Os organizadores citam que essa nova greve terá novas motivações, o crescente movimento das Diretas-Já e o descontentamento da população com o governo do presidente Michel Temer. Uma das principais discussões da nova greve geral é se a paralisação será de apenas um dia ou mais.

 Novo Refis custará R$ 35 bi – Segundo apurado pela Folha, com o Novo Refis o governo garantirá R$10 bilhões em receitas em 2017, mas implicará renúncia fiscal de R$ 35 bilhões em até 15 anos, duração do programa. Em 2018, haverá frustração de receitas de R$ 4,6 bilhões. Em 2019, o governo vai arrecadar R$ 7,3 bilhões a menos. Em 2020, a perda de arrecadação será de R$ 3,2 bilhões. No total, cerca de R$ 35 bilhões em dívidas serão perdoados após 180 meses de programa, já que o novo Refis prevê abatimento de juros e multas de até 90% e 50%, respectivamente.

 IGP-M tem deflação em maio – Segundo a FGV, o IGP-M de maio recuou 0,93%, após queda de 1,10% em abril, atingindo 1,57% de alta nos últimos 12 meses, e queda de 1,29% em 2017. Resultado veio abaixo da expectativa de 0,84% de queda do mercado. Olhando para os componentes, o IPA-M recuou 1,56%, o IPC-M avançou 0,29%, e o INCC-M subiu 0,13%.

 Copom e seminário do BID em destaque – A agenda desta terça-feira tem como destaque o primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decide amanhã a nova Selic, atualmente em 11,25% ao ano. Entre os eventos, destaque para o seminário sobre investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em São Paulo, onde devem estar presentes o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e diversos integrantes do governo federal e de São Paulo, além dos presidentes da Câmara e do Senado. Também acontece nesta terça o Fórum de Governadores, em Brasília (12 horas). Temer deve se encontrar hoje com o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB-PR) para definir se ele aceitará o convite para assumir o Ministério da Transparência ou se voltará para a Câmara dos Deputados, sem horário previsto. No Congresso, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) dá continuidade à discussão sobre o relatório da reforma trabalhista (10 horas) e o plenário da Câmara analisa o projeto de lei complementar que trata da convalidação de benefícios fiscais concedidos pelos Estados (14 horas). O Tesouro faz leilão de títulos públicos às 11 horas e o Banco Central oferta até 8,7 mil contratos de swap cambial tradicional (US$ 435 milhões) em leilão às 11h30.

  Mercados Internacionais – PIB na França e Desemprego no Japão.

 Mercados em queda – A volta do feriado nos Estados Unidos e no Reino Unido não foi suficiente para reverter o sentimento negativo instalado nas bolsas. Além da queda do petróleo e de metais nesta terça-feira, pesa sobre o sentimento dos investidores a sinalização ontem do Banco Central Europeu sobre o fim da sua estratégia de estímulo monetário e de mais um período de incertezas políticas na região, especialmente na Itália.

PIB da França cresce 0,4% – O PIB da França registrou uma alta de 0,4% no primeiro trimestre do ano ante os três últimos meses de 2016, segundo o Insee. O resultado significa uma revisão para cima dos 0,3% inicialmente apontados. O Insee também divulgou que o índice de confiança do consumidor na França subiu de 100 pontos em abril para 102 em maio, atingindo o maior nível desde agosto de 2007.

 Índice de Sentimento Econômico da zona do euro cai em maio – O índice de sentimento econômico da zona do euro, recuou de 109,7 para 109,2 em maio. O resultado frustrou a expectativa de analistas, que previam avanço do indicador, a 110.

 Grécia quer inclusão no programa de estímulos do BCE – Vivendo há oito anos uma crise de dívida, a Grécia pediu para que o Banco Central Europeu incluísse o país em seu programa de compra de juros, mesmo que isso signifique um relaxamento das exigências da autoridade monetária para tal apoio. Uma decisão favorável impulsionaria a confiança dos investidores na Grécia e poderia ser um ponto de virada para o país. Anteriormente o BCE disse que não colocaria o país em seu programa até que o FMI garantisse que a dívida grega é sustentável.

 Dados de desemprego e vendas no varejo no Japão –No Japão, a taxa de desemprego permaneceu estável no mês de abril, em 2,8%, resultado que era aguardado por analistas. Por sua vez, as vendas no varejo passaram de 2,1% em março para alta de 3,2% em abril na comparação anual. O avanço, o sexto consecutivo, foi influenciado pelas vendas de carros e têxteis.

 Bolsas asiáticas recuam – As bolsas asiáticas tiveram um dia negativo, com a liquidez ainda reduzida em meio a feriados na China, Hong Kong e Taiwan. Em Tóquio, o índice japonês Nikkei ficou praticamente estável (-0,02%). O mercado de Hong Kong também não operou hoje, em função de um feriado. Em Seul, o índice sul-coreano caiu 0,39%. Na Oceania, a bolsa da Austrália avançou 0,2% em Sydney.

 Discurso da diretora do Fed Lael Brainard  em destaque–  A agenda de indicadores dos Estados Unidos traz como destaque a divulgação do índice de preços dos gastos com consumo (PCE) do mês de abril (9h30). Além disso, o Conference Board publica o índice de confiança do consumidor (11 horas) e são esperados ainda o índice de preços de moradias (10 horas) e o índice de produção manufatureira de maio (11 horas). O evento previsto é o discurso da diretora do Federal Reserve (Fed), Lael Brainard, que tem direito a voto nas reuniões de política monetária (14 horas).

 Petróleo em queda – Às 9h00 o Brent para julho recuava 1,20% na ICE, a US$ 51,66 por barril, enquanto o WTI para junho recuava 0,72% na Nymex, a US$ 49,44 por barril.


Fluxo para Monitorar:                     

JBS – 8º Processo

A CVM abriu o 8º processo administrativo relativo à JBS desde a revelação do conteúdo de delação premiada de Joesley Batista. A última investigação teve início no dia 26, mas a autarquia não deu detalhes sobre o conteúdo dela. Foi informado apenas que está relacionada à “Supervisão: notícias, fatos relevantes e comunicados”.

A CVM também quer que todos os membros do conselho de administração e da diretoria estatutária da JBS se manifestem individualmente sobre de que forma e em que momento tomaram conhecimento do acordo de colaboração premiada fechado por executivos da companhia e da sua controladora, a J&F Investimentos, com o Ministério Público Federal (MPF).

Construção – Crise política – incertezas de curto prazo

A Eztec registrou uma queda de 50% nas vendas entre 20/05 e 21/05, fim de semana que sucedeu as denúncias contra o presidente Michel Temer, reveladas no dia 17. Já no fim de semana seguinte, de 26 e 27, as vendas voltaram ao volume considerado normal.

O copresidente da Even, Dany Muszkat, relatou uma situação semelhante, marcada por volume de vendas um pouco mais fraco entre 20 e 21 de maio e recuperação nos dias seguintes. A incorporadora realizou no último fim de semana evento promocional em Porto Alegre, com imóveis prontos e descontos. “Mesmo com o cenário mais conturbado, as vendas ficaram dentro do esperado, o que nos deixou satisfeitos”, disse.

Ainda sobre o setor, a São Carlos Empreendimentos e Participações vendeu a totalidade de sua participação, de cerca de 57%, no Edifício Mykonos, localizado em São Paulo, pelo valor de R$ 41,3 MM, o que está acima do valor de avaliação, segundo a empresa.

Estácio e Kroton – Cade poderá tirar até 10% dos alunos de Kroton e Estácio

Com a expectativa de que o julgamento da fusão entre a Kroton e a Estácio possa ocorrer em junho, o Cade endureceu as negociações relativas à operação que criará uma líder isolada no setor de educação. Segundo fontes, o órgão antitruste aumentou o rol de ativos que terão que ser vendidos – a nova companhia terá de se desfazer de 1 em cada 10 alunos. Além disso, o tribunal pretende impor metas de qualidade para os cursos do novo grupo.

As reuniões no Cade se intensificaram na última semana, mas um acordo entre as empresas e o conselho ainda estaria distante. A oferta inicial da Kroton consistia em vender 100% do ensino à distância da Estácio para um concorrente, em um pacote que também incluiria ativos de ensino presencial em cinco cidades, incluindo duas capitais. Em outros locais, a empresa adotaria “remédios” para garantir a concorrência, como a limitação de matrículas em certos cursos.
As exigências do Cade, porém, foram bem maiores. A venda de 10% do ensino presencial faria o novo grupo perder cerca de 150 mil alunos. Hoje, Kroton e Estácio estão presentes em 180 municípios, sendo que 17 deles têm a presença de ambas. O Cade apontou a existência de problemas concorrenciais em pelo menos oito cidades.

O prazo final para o julgamento da fusão entre a Kroton e a Estácio é 27/06. Com a crise política e a discussão da reforma trabalhista monopolizando a atenção da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a sabatina dos indicados a presidente do Cade, Alexandre Barreto, e a conselheiro, Maurício Maia, não deverá ocorrer nesta semana.

Venda da Embraport recebe aval do Cade

A decisão foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU). A perspectiva é de que o negócio seja assinado até ó início de julho, apurou o Valor.

O valor da transação não foi revelado, mas a negociação, que já dura meses, dependia do fim da repactuação de algumas dívidas que a Embraport tem com bancos. Em 2015 – o balanço de 2016 ainda não foi publicado -, a empresa registrou receita líquida de R$ 220 MM e dívida financeira total de R$ 2,03 bi, ante R$ 1,73 bi em 2014.

A Embraport é a primeira e maior aposta da Odebrecht no setor portuário. Seu principal ativo é o terminal de uso privado na cidade de Santos (SP), onde está localizado o maior porto da América Latina.

A empresa concorre diretamente com outros 5 terminais portuários no cais santista dedicados à movimentação de contêineres. Santos concentra 40% da movimentação de contêineres do país. O terminal nasceu com capacidade para escoar 1,2 MM de Teus por ano e previa expansão física para chegar a 2 MM de Teus – capacidade similar ao Tecon Santos, da Santos Brasil.

De 2013 para cá, o cenário econômico piorou e o mercado de contêineres no porto de Santos, que se tornou altamente competitivo, andou de lado. Além disso, a Odebrecht entrou na Lava-Jato. A expansão da Embraport não saiu.

Em 2016, a movimentação de contêineres no porto de Santos foi de 2,35 MM de unidades, redução de 3,9% sobre 2015. A Embraport respondeu por 18%, antecedida pela Brasil Terminal Portuário (BTP), com 37,2%, e pelo Tecon Santos, líder de mercado, com 39,7%. Atrás da Embraport ficaram a Libra Terminais, Ecoporto (Ecorodovias) e Rodrimar. Os dados são da Codesp, estatal que administra o porto.

No acumulado do ano até abril, os terminais de Santos movimentaram juntos 747,8 mil contêineres, resultado 4,1% superior ao registrado no mesmo período de 2016. A Embraport manteve o 3º lugar, 17,5%.

Fonte: Celson Placido XP Investimentos | Análise – CNPI

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